sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Água é o combustível para ajudar a evitar partos prematuros

A água ajuda a manter a qualidade do fluxo salivar e da limpeza da boca afastando problemas bucais mais graves e o risco para a vida do bebê


Nos últimos anos alguns estudos provaram que existe uma forte ligação entre doenças gengivais e partos prematuros. Por isso que, entre tantas mudanças de hábitos que a gestante precisa ter nessa época, os cuidados com a saúde bucal se fazem tão necessários quanto ir ginecologista. E a ingestão de água está totalmente ligada a essa questão, pois ela pode ajudar a evitar problemas no parto.
Quando as mulheres engravidam, elas sofrem algumas alterações hormonais que afetam todo o funcionamento do corpo. Os níveis dos hormônios progesterona e estrógeno aumentam, chegando a ficar cerca de 10 e 30 vezes maiores.Esses altos níveis potencializam as inflamações e diminuem a resistência dos tecidos gengivais. Essa inflamação por sua vez, pode cair na corrente sanguínea e induzir a hiperirritabilidade da musculatura do útero, provocando contração e dilatação cervical, o que pode ser um gatilho para um parto prematuro.
Essas alterações associadas a um aumento da frequência no consumo de alimentos ricos em açúcar, prática comum em grávidas, e a um controle inadequado do biofilme dentário (má higienização bucal) podem levar a instalação da cárie dentária e quadros de gengivite. A negligência com a higienização bucal nessa fase costuma se dar por dois motivos; primeiro porque muitas mulheres alegam que estão mais preocupadas com a saúde do bebê do que com a limpeza da sua boca (fatores que como vimos acima, estão ligados). E segundo porque algumas alegam que escovar os dentes causa náuseas.Para piorar, os enjôos matinais são responsáveis por deixar o meio bucal mais ácido, colaborando com a desmineralização do esmalte dental.

A salvação está na água 

Mas onde a água entra nisso tudo? Para começar, é importante destacar que as gestantes precisam aumentar a frequência de ingestão de nutrientes, água e sais minerais para um correto desenvolvimento do seu bebê. A água é um elemento fundamental na constituição das células e de todos os órgãos do corpo do bebê. Dieta equilibrada e um correto consumo de água proporcionam uma gestação saudável, favorecendo a saúde do bebê e a formação de seus dentes. 

Combustível 
A água não é só importante para o desenvolvimento do bebê, ela também ajuda a manter a mamãe hidratada. A falta de água pode causar uma redução do fluxo salivar nas gestantes. A saliva desempenha uma importante função de limpeza dos dentes, hidratação das mucosas e manutenção do pH da cavidade bucal.



sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Hiperatividade precisa de remédio? Conheça terapias alternativas

Uma criança inquieta, que na escola mal para sentada na cadeira, é uma forte candidata a receber um diagnóstico comum no Brasil: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), tratado, na maioria dos casos, com remédios tarja preta. Esse tempo passou?
Não que o TDAH tenha saído da agenda dos profissionais da educação ou da rotina dos pais desesperados por uma cura para o "mau comportamento" dos filhos. O que aconteceu foi que começaram a surgir alternativas aos medicamentos, que apresentam efeitos colaterais fortes, como taquicardia e insônia. A modernização das terapias para exercitar o cérebro, como o método Neurofeedback, tem apontado outro caminho possível para "medicar" de forma natural quem tem o transtorno.

A proposta do Neurofeedback, que teve sua origem no Japão, é treinar o intelecto para que o paciente consiga sustentar um determinado esforço mental por mais tempo. Ou seja, se a intenção dele for fazer uma tarefa inteira em sala de aula, com os meses de prática o cérebro vai saber como atingir esse objetivo. Chega a um ponto em que o raciocínio passa a se manter estável, evitando interrupções seguidas, como ocorre com quem tem TDAH. 
Para alcançar um bom nível de concentração, no treinamento do Neurofeedback a criança fica conectada a um computador. As ondas cerebrais são medidas com ajuda de eletrodos. Quando o software detecta desatenção, imediatamente envia um sinal. Ao longo de dezenas de sessões, o jovem aprende a se controlar. Em geral os resultados do Neurofeedbacksão percebidos a partir da décima segunda sessão. A pessoa melhora o foco, reduz a ansiedade e entende melhor suas emoções.

O que diz a OMS?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o Décifit de Atenção e Hiperatividade como uma desordem neurológica. De acordo com a OMS, as terapias cognitivo-comportamentais, como Neurofeedback, são indicadas para as crianças com diagnóstico de TDAH. A OMS recomenda também que os pais recebam apoio para lidar com a situação.

No Brasil, algumas escolas já aplicam os direitos do Estatuto da Criança e do Adolescente nos casos de TDAH. Um jovem com o distúrbio pode ter condições especiais para fazer uma prova, ou solicitar assistência especializada na rotina escolar, como já acontece com quem sofre de autismo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Obesidade é três vezes mais mortal em homens do que em mulheres

Novo estudo indica que homens acima do peso têm maior risco de morte prematura do que mulheres acima do peso.

Pessoas obesas perdem, em média, três anos de suas vidas, enquanto pessoas classificadas como acima do peso, de acordo com a medida do Índice de Massa Corporal (IMC), perdem cerca de um ano de vida.
A pesquisa mostrou que no caso de homens acima do peso ou obesos, o risco de morrer antes de chegar aos 70 anos é três vezes maior do que o observado no caso das mulheres.
Foi descoberto que homens obesos têm um risco muito maior de morte prematura do que mulheres obesas. Esta informação condiz com descobertas anteriores de que homens obesos têm uma maior resistência à insulina, níveis de gordura mais altos no fígado e um risco mais elevado de diabetes do que as mulheres.
O abrangente estudo foi realizado com 3,9 milhões de pessoas e liderado por pesquisadores das universidades de Cambridge e Oxford, no Reino Unido, e Harvard, nos Estados Unidos, e descobriu também que estar acima do peso causa um aumento no risco de acidentes vasculares cerebrais, câncer, doenças cardíacas e doenças respiratórias.
Os participantes tinham idades entre 20 e 90 anos no início do estudo, e todos eram não-fumantes, sem histórico reconhecido de doenças crônicas.De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 1,3 bilhão de adultos estão acima do peso no mundo todo.O estudo também identificou um risco de morte mais elevado entre aqueles que estão abaixo do peso.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Comer frutas e vegetais aumenta a felicidade

Estudo mostrou que, em apenas dois anos, consumir oito porções diárias desses alimentos aumenta a sensação de bem-estar e felicidade

Aumentar o consumo de frutas e vegetais pode te deixar mais feliz. De acordo com um estudo publicado recentemente no período científico American JournalofPublic Health, comer oito porções de frutas e vegetais por dia pode levar as pessoas a uma mudança de bem-estar equivalente à observada em pessoas desempregadas quando conseguem um emprego.

“Aparentemente, comer frutas e legumes aumenta a nossa felicidade muito mais rapidamente do que melhora a saúde.”, disse RedzoMujcic, pesquisador de economia da saúde na Universidade de Queensland, na Austrália e coautor do estudo.
Pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, e da Universidade de Queensland, na Austrália, analisaram a dieta e o bem-estar de 12.385 adultos para compreender os efeitos psicológicos de comer mais frutas e legumes. Ao longo de dois anos de acompanhamento, os participantes relataram a quantidade consumida desses alimentos e informaram seu nível de satisfação com a própria vida, em uma escala de 0 a 10.
Os resultados mostraram que as pessoas que aumentaram seu consumo de frutas e verduras ao longo do estudo também apresentaram um aumento no nível de satisfação com a vida, de felicidade e bem-estar. Naqueles que saíram de um consumo zero de frutas e vegetais para oito porções diárias, o aumento na satisfação de vida foi equivalente ao de pessoas que saíram do desemprego.
Segundo os autores, houve um aumento no nível de felicidade para cada porção extra de frutas e legumes consumida por dia, até um limite de oito porções. Essa associação se manteve mesmo após serem considerados outros fatores, como mudança de renda e circunstâncias de vida. Os cientistas afirmam também que o contrário – pessoas que estão mais felizes com suas vidas passam a comer mais frutas e legumes – é improvável. 

Os autores acreditam que o efeito seja causado pelos antioxidantes presentes nesses alimentos. Pesquisas anteriores sugerem que maiores níveis de pigmentos carotenoides, encontrados em legumes como a cenoura, por exemplo, estão associados a um aumento de otimismo. Outros estudos também sugerem que o aumento da ingestão de vitamina B12, também presente em frutas e vegetais, pode impulsionar a serotonina, um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do humor.
“Talvez nossos resultados sejam mais eficazes em convencer as pessoas a ter uma dieta saudável do que as mensagens tradicionais, já que a recompensa psicológica do consumo de frutas e legumes é mais rápida do que a redução de riscos para a saúde, que só vêm décadas depois.”, afirmou Mujcic. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Álcool e cigarro em excesso podem provocar aborto. Veja mitos e verdades sobre o problema

Ser mãe não é tão simples. Apesar de muitos remeterem essa afirmação ao processo de criação de uma criança, ela também inclui a dificuldade que muitas mulheres têm de engravidar — ou manter uma gravidez. Aproximadamente 20% das gestações não evoluem, ou seja, acabam em abortos espontâneos principalmente nos três primeiros meses. Por isso, muitos médicos recomendam que a mulher anuncie a chegada do novo bebê apenas após o terceiro mês de gestação. 


Se esses abortos começam a ocorrer com frequência, a mulher deve procurar um médico com urgência. Abortos de repetição não devem ser considerados normais. Veja mitos e verdades sobre esse problema.

Miomas e pólipos no útero podem causar abortos consecutivos? VERDADE
Essas doenças podem ser causas de aborto, uma vez que podem impedir o embrião de se fixar na parede do útero.

Aborto de repetição não tem tratamento? MITO
Exames podem identificar as causas dos abortos de repetição. Desta forma, a paciente e o médico podem pensar juntos em formas de tratá-las — essas medidas podem ir desde o uso de medicação até a fertilização in vitro. Entre as principais causas, estão também alterações anatômicas, hormonais e trombofilias.

Álcool e fumo em excesso estimula o aborto? VERDADE
Os hábitos do dia a dia afetam diretamente a saúde da mulher e a do bebê. Bebidas alcoólicas e o cigarro estão diretamente relacionados a casos de aborto, além de complicações na gravidez como, por exemplo, a restrição do crescimento do feto.

Os hormônios não são causas de aborto de repetição? MITO  
Quando a produção de hormônios femininos, como progesterona, é deficiente, a mulher tem maior dificuldade de engravidar — podendo até não conseguir gerar um filho. Isso se explica porque para que uma mulher possa engravidar e desenvolver a gestação, ela precisa que o ovário produza hormônio suficiente, e que esse hormônio seja estimulado pela placenta. Outros problemas hormonais como o aumento da prolactina, de hormônios masculinos e alterações na tireoide podem estar relacionadas aos casos de aborto de repetição. A diabetes é outro problema relacionado a hormônios que pode estimular a interrupção da gravidez.  

Uma mulher acima de 35 anos tem mais chances de sofrer um aborto? VERDADE
Quanto mais velha for a mulher, mais frequentes são as alterações que elas sofrem nos cromossomos — isso porque, além da diminuição no número de óvulos, eles vão perdendo qualidade com o passar dos anos.



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Doenças que afetam o sexo masculino durante a vida

Hábitos do dia a dia dos homens podem estimular o desenvolvimento de diversas doenças. Aqueles que bebem pouca água ficam expostos a baixas temperaturas, ingerem bebida alcoólica, fumam e passam por consultas preventivas com pouquíssima frequência têm mais chances de serem acometidos por doenças cerebrais, cardíacas e infecções nas vias respiratórias, principalmente em estações mais frias, como o inverno. Veja as principais doenças que atingem os homens desde a infância até a idade adulta.
INFÂNCIA

Criptorquidia
A doença ocorre quando os testículos dos bebês não 'locomovem' para a bolsa escrotal — o que normalmente ocorre nos primeiros quatro meses de vida. Segundo o especialista, se até o primeiro ano de idade isso não acontecer, os meninos precisam ser submetidos a uma cirurgia laparoscópica chamada orquiopexia, que vai mover o testículo para o escroto.
Fimose 
A fimose é quando a pele que cobre a cabeça do pênis não se move. Isso também é comum em bebês recém-nascidos, dificultando a higienização do órgão e sendo porta de entrada para infecções locais e urinárias. Em casos mais extremos, o menino fica até com dificuldade para urinar. O tratamento pode ser feito com pomadas ou intervenção cirúrgica, para casos mais graves.
Enurese noturna
O famoso xixi na cama é a perda incontrolável de urina durante o sono. Até os cinco anos de idade, médicos consideram esse transtorno uma condição comum. No entanto, depois dessa idade, se torna um problema grave e precisa ser tratado. Segundo dados mundiais, 15% das crianças com cinco anos ainda fazem xixi na cama com frequência. Entre os tratamentos, estão os medicamentos orais e um alarme sonoro, que é colocado na roupa da criança antes de dormir.
ADOLESCÊNCIA

HPV
Pouco comentada no universo masculino, a doença pode ser transmitida durante as relações sexuais. A vacinação contra o HPV apresentou maior eficácia na prevenção dos homens do que das mulheres, reduzindo índices de câncer oral, genital e anal, além da diminuição da propagação de verrugas genitais de transmissão sexual. A vacina para meninos é recomendada por médicos entre os 9 e 26 anos de idade.
Ejaculação precoce 
A ejaculação precoce normalmente é relacionada a um alto nível de ansiedade, mas pode também estar relacionada com a prostatite, alterações do hormônio responsável pelo humor e pelo sono, a seratonina, hipersensibilidade da glande ou problemas de tireoide. Se diagnosticado, o tratamento precisa ser acompanhado por especialistas. 

HBP (Hiperplasia Benigna de Próstata)
A doença faz com que o órgão aumente, prejudicando a facilidade para urinar. Normalmente, ocorre com homens a partir dos 60 anos de idade. Por ser silenciosa, a doença nem sempre apresenta sintomas, mas, metade dos homens percebe que há algo de errado na hora de urinar, uma vez que, a próstata aumentada comprime a uretra, por onde passa a urina.Quem sofre de hiperplasia benigna de próstata sente mais dificuldade para mirar, na hora de urinar, e a diminuição da força do jato urinário.
Daem (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino)
Significa a diminuição da produção de testosterona, hormônio masculino, que cai cerca de 12% a cada década de vida. Os principais sintomas apresentados são diminuição de força e da massa muscular. A memória fica comprometida, assim como as funções cognitivas. O homem passa a sentir maior depressão e irritabilidade. O especialista orienta que um urologista seja procurado para encontrar o diagnóstico correto e aplicar o tratamento adequado 
Disfunção erétil 
Conhecida popularmente como impotência sexual, a doença pode ser de natureza orgânica ou psicogênica. O fator decisivo para o diagnóstico é o histórico da vida do paciente.Normalmente, os fatores de risco mais relacionados são diabetes e doenças cardiovasculares, além de hipertensão arterial, depressão e uso de medicamentos
Pedra nos rins
Formados por cristais presentes na urina, as pedras nos rins têm como principais sintomas dores súbitas e intensas na região da lombar. Uma dieta rica em proteínas e sódio, associada à baixa ingestão de líquidos, é um dos principais fatores que desencadeiam a doença.  
Câncer de próstata 
A doença cresce lenta e silenciosamente. E, se não houver um diagnóstico precoce, o câncer pode se espalhar e atingir órgãos vizinhos como bexiga, ureteres e reto. As causas ainda são desconhecidas, massabe-se que ele é originado de desequilíbrios genéticos que causam alterações moleculares. Quanto mais idade tem o homem, maiores as chances de desenvolver a doença. Por isso, é preciso consultar um urologista anualmente a partir dos 50 anos de idade, para prevenir e detectar o quanto antes. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O que é apendicite?

A apendicite é uma inflamação do apêndice, um pequeno órgão localizado no lado direito do abdômen, que tem ligação direta com o intestino e que causa dor intensa no lado direito e inferior do abdômen, além de vômitos, febre e enjôos e, geralmente, ocorre devido à entrada de fezes no apêndice. 
Para tratar este problema, o apêndice deve ser retirado o mais rapidamente possível através de cirurgia indicada pelo médico, para evitar complicações mais graves como peritonite.

Como identificar os sintomas da apendicite

Os principais sintomas da apendicite incluem:
- Dor em volta do umbigo, que depois se vai intensificando, especialmente para o lado direito e embaixo do abdômen, em forma de pontadas fortes;
- Dor intensa no lado direito, que pode ser confundido com gases;
- Sensação de má digestão com barriga inchada;
- Enjôo ou vômitos e perda de apetite;
- Febre entre 37.5ºC e 38ºC;
- Diarreia;
- Calafrios e tremores associado a mal-estar geral.
Estes sintomas são mais frequentes em crianças e adolescentes, porém a apendicite aguda pode ocorrer em qualquer individuo. 
Além disso, quando a dor dura mais de um mês é considerada apendicite crônica e é mais comum a partir dos 40 anos de idade, acontecendo lentamente e que pode diminuir com  analgésicos e anti-inflamatórios. 

Causas, Diagnóstico e Tratamento

Uma das causas mais comuns da apendicite é a entrada de fezes no apêndice ou o traumatismo direto no apêndice, causando sua ruptura ou impedindo o fluxo de sangue no local. 
O diagnóstico da apendicite pode ser feito através da palpação do abdômen pelo médico, exame de sangue como hemograma, exame de urina e para confirmar o diagnóstico é necessário fazer exames de imagem, como raio-x do abdômen e tomografia computadorizada.
A cirurgia para apendicite, chamada apendicectomia, é a única forma de tratamento e, onde é retirado o apêndice através de um pequeno corte no abdômen. Caso o apêndice não seja removido, pode ocorrer o seu rompimento, - apendicite supurada - aumentando a possibilidade de libertar bactérias no abdômen e levar à ocorrência de peritonite e formação de abscessos no abdômen, por exemplo. 
Fonte: Tua Saúde

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

10 sintomas de câncer que a maioria das pessoas ignora

O site Women’s Health reuniu dez sintomas que podem indicar que uma pessoa está com câncer. Assim como esses sinais podem indicar apenas uma febre ou até mesmo uma gripe, especialistas alertam para alguns “sinais vermelhos” para você ficar atento:

1. Tosse persistente ou rouquidão

Não há o que se preocupar com uma tosse, porém uma tosse persistente ou acompanhada de sangue é definitivamente motivo de preocupação. A maioria delas não é câncer, mas uma persistente precisa ser avaliada para ver se ela pode ser câncer de pulmão. O médico deve fazer exames para descartar o câncer como uma possibilidade.

2. Mudanças persistentes no intestino

Quando seus movimentos intestinais não são tão fáceis como já foram ou suas fezes parecem maiores do que o normal ou um pouco deformadas, esse poderia ser um sinal de câncer de cólon. Pode ser um sinal de que há uma massa impedindo o trânsito das fezes. Esse sintoma indica que a pessoa deve ir ao médico e agendar uma colonoscopia.

3. Atenção na urina

Se há sangue na urina, isso pode ser um indicativo de câncer de bexiga ou nos rins, mas mais comumente esse é um sinal de uma infecção urinária. Verifique a existência de uma infecção em primeiro lugar, em seguida, busque outras opções de tratamento.

4. Dor persistente e inexplicável

Dor não é necessariamente um sinal de câncer, mas a dor persistente deve ser verificada. Se você tem dores de cabeça persistentes, por exemplo, é provável que não tenha câncer, mas ainda assim você deve ser analisado. A dor persistente no peito pode ser um sinal de câncer de pulmão. E a dor em seu abdômen poderia ser câncer de ovário.

5. Perda de peso inexplicada

Como adultos, nós nos esforçamos muito para perder peso, mas se o peso está caindo muito, sem esforço de sua parte, essa é uma grande preocupação e pode ser indicativo de um problema médico sério.
6. Mudança na aparência de pintas
Uma pinta não é necessariamente um sinal de câncer, mas se você notar alguma mudança na aparência deve-se falar com um dermatologista.

7. Uma ferida que não cicatriza

Se você tiver uma ferida que não cicatriza há três semanas (tempo médio de recuperação), você deve ir ao seu médico. É aconselhável fazer exames para checar.

8. Sangramento inesperado

Sangramento vaginal fora do seu ciclo normal pode ser um sinal precoce de câncer cervical. Já o sangramento no reto pode indicar câncer de cólon.

9. Um caroço inexplicável

Toda vez que você tem um caroço que é novo ou que está mudando, isso é algo que deve ser olhado pelo seu médico. Embora possa ser um quisto benigno, o caroço também pode ser um câncer que está no tecido. Um nódulo na mama é um sintoma muito comum de câncer de mama. Consulte sempre seu médico para mais informações.

10. Dificuldade persistente em engolir

Dois tipos de câncer podem estar por trás desse sintoma, incluindo pescoço e câncer de esôfago. Pessoas que têm esses sintomas começam a modificar suas dietas, comem alimentos mais macios, sem pensar que poderia haver um problema mais sério.
Atenção: Qualquer tipo de sintoma persistente deve ser levado ao médico.

Fonte: Contioutra 

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

É melhor correr na esteira ou ao ar livre?

Praticar corrida está cada vez mais comum. Porém a dúvida de muitos é: onde é melhor correr, esteira ou rua?
Cada um escolhe o que é mais prazeroso para si: correr/caminhar na esteira ou na rua, afinal correr faz bem não importam as circunstâncias. Mas será que existe muita diferença entre os dois?
Veja a seguir as vantagens e desvantagens de cada situação e quando você deve dar preferência para cada uma das formas de correr/caminhar.

CORRER NA ESTEIRA 


Apesar de parecer monótono, afinal correr no lugar não é muito motivante, a esteira possui suas vantagens.
Vantagens
- Controle do ritmo: na esteira você pode colocar velocidade, inclinação e distância, o que é ótimo, pois possibilita uma infinidade de treinos;
- Diminui o impacto: a maioria das esteiras absorve bem o impacto, o que diminui o risco de lesão;
- Treino contínuo: Não há interrupções, geralmente causadas na prática em ruas e parques devido a buracos, pedestres e carros.

Desvantagens
- Menor trabalho muscular: a esteira joga o usuário para trás, diminuindo o trabalho dos posteriores de coxa.


CORRER NA RUA

Correr na rua pode ser perigoso, procure praças, parques ou ruas calmas para você fazer sua atividade.
Vantagens
- Aumento de gasto calórico: comparado à esteira o gasto calórico é maior devido ao maior trabalho muscular, resistência do vento e da variação do solo;
- Facilidade para encontrar local para treinar: basta colocar um tênis, pegar uma garrafa d’água e sair correndo;
- Diminui o risco de osteoporose: devido ao impacto, há criação de massa óssea. Essa vantagem pode virar uma desvantagem, caso não haja periodização no treino.

Desvantagens
- Maior impacto: mesmo com evolução na técnica da pisada, o impacto é maior no solo quando comparado à esteira. Se o treino não for periodizado essa prática pode gerar uma lesão;
- Clima: deve-se tomar cuidado ou até evitar corridas a céu aberto em dias frios, chuvosos ou muito secos.

MAS QUAL ESCOLHER: ESTEIRA OU RUA?

Em geral, especialistas recomendam a esteira para iniciantes, pois facilita a criação de coordenação, ganho de ritmo e condicionamento no caso de pessoas que estão saindo de uma vida sedentária sem muito sofrimento.
O equipamento também é indicado para quem está se recuperando de alguma lesão, devido ao menor impacto, maior controle da situação e melhor visualização das passadas. Para os atletas, principalmente corredores de rua, em certa fase da periodização, a esteira é bem-vinda porque pode adequar o ritmo e os colocar em situações diferentes como inclinações elevadas e altas velocidades. Pessoas acima do peso, pelas mesmas razões do sedentário e por ter menos impacto nas articulações também podem se beneficiar com a esteira.
Pessoas mais avançados podem correr na rua porque já possuem musculatura e articulação mais preparada. A melhor forma para que os atletas aperfeiçoem sua corrida é praticar no solo. Entretanto, algumas situações podem alterar tudo o que foi dito acima. Em dias de chuva, por exemplo, o melhor é evitar possíveis contratempos e correr na boa e velha esteira. Por questões motivacionais, correr em um parque no fim da tarde em um dia ensolarado é muito mais gostoso do que na esteira numa academia abafada.
Todos podem fazer treinos das duas maneiras, é só adequar ao objetivo e conversar com um profissional para analisar o que é melhor para você em cada situação.

Fonte: Hora do Treino 

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Recuperação da cirurgia bariátrica

A recuperação da cirurgia bariátrica pode demorar entre 6 meses a 1 ano e, o paciente pode perder de 10% a 40% do peso inicial durante esse período, sendo mais rápido nos primeiros meses de recuperação.
Durante o primeiro mês após a cirurgia, é normal o paciente ter dor no abdômen, náuseas, vômitos e diarreia com frequência, principalmente após as refeições e, para evitar estes sintomas são essenciais alguns cuidados com a alimentação e com o retorno às atividades de vida diária e prática de exercício físico.
Os exercícios respiratórios são indicados para serem realizados nos primeiros dias do pós-operatório para prevenir complicações respiratórias.
Dieta após cirurgia bariátrica
Após a cirurgia para emagrecer, o paciente será alimentado por soro pela veia e, apenas dois dias depois poderá beber água e chás, que deverá ingerir de 20 em 20 minutos em pequenas quantidades, no máximo um copo de café de cada vez, pois o estômago está muito sensível.
Geralmente, cinco dias após a cirurgia bariátrica, que é quando a pessoa tolera bem os líquidos, o paciente pode comer alimentos pastosos como pudim ou creme,  e, apenas um mês após a cirurgia poderá iniciar a ingestão de alimentos sólidos, por indicação médica. Além destas dicas, o médico pode indicar o uso de um multivitamínico, pois, a cirurgia para emagrecer pode levar a perda de vitaminas como ácido fólico e vitaminas do complexo B.

Curativo da cirurgia bariátrica

Depois da cirurgia bariátrica, como colocação de banda gástrica ou bypass, o paciente terá curativos no abdômen que protegem as cicatrizes e, que deverão ser avaliados por um enfermeiro e trocados no posto de saúde uma semana após a cirurgia. Durante essa semana o paciente não deverá molhar o curativo para evitar que a cicatriz infeccione.
Além disso, 15 dias após a cirurgia o individuo terá que voltar ao posto de saúde para remover os agrafos ou pontos e, após removê-los deverá aplicar creme hidratante diariamente sobre a cicatriz para hidratá-la.

Atividade física após cirurgia bariátrica

O exercício físico deve ser iniciado uma semana após a cirurgia e de uma forma lenta e sem fazer muito esforço, pois ajuda a emagrecer ainda mais rápido. O paciente pode começar por andar ou subir escadas, pois, além de ajudar a perder peso, ajuda a diminuir o risco de desenvolver trombose e contribui para que o intestino funcione de forma correta. No entanto, o paciente deve evitar pegar em pesos e fazer abdominais no primeiro mês após a cirurgia.
Como aliviar a dor após cirurgia bariátrica
Ter dor após uma cirurgia para emagrecer é normal durante o primeiro mês e a dor vai diminuindo com o passar do tempo. Nesse caso, o médico pode indicar o uso de analgésicos para aliviá-la e ter maior bem-estar. No caso de cirurgias por laparotomia, onde o abdômen é aberto, o médico pode também recomendar o uso de uma faixa abdominal para apoiar a barriga e diminuir o desconforto.

Fonte: Tua Saúde 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Problemas no joelho? A culpa pode ser sobrepeso

Você sabia que cada quilo do corpo equivale a 6 vezes a tensão exercida sobre o joelho?
Estudo realizado nos EUA revela que pessoas com problemas de peso podem aliviar a dor da artrose no joelho, se perderem apenas 10% do seu peso corporal por meio de dieta e exercício físico. Os cientistas afirmam que pessoas que sofrem com dores no joelho por conta da artrose devem procurar um especialista, a fim de iniciar um programa de dieta e exercícios adequados às suas necessidades. Quem nunca sofreu com dores nas costas, nos joelhos ou nos ombros? Dores crônicas nessas regiões do corpo atingem aproximadamente 15 milhões pessoas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Quando não é tratada, esse tipo de dor e inflamação nas articulações pode evoluir para doenças graves, como a osteoartrite. E não é somente a terceira idade que precisa ficar atenta – as dores nas articulações podem atingir qualquer faixa etária. 


Confira os cuidados para acabar com as dores nas articulações e ainda prevenir que esse desgaste evolua para uma doença no futuro:
CONTROLE DE PESO - Estar acima do peso pode aumentar a pressão sobre as articulações. Esse aumento também pode alterar a maneira de andar da pessoa, intensificando as dores. Além disso, a obesidade normalmente está associada a hábitos sedentários e músculos menos tonificados.
FAÇA EXERCÍCIOS - A prática de exercícios físicos é essencial para manter as articulações funcionando bem, já que as eles ajudam a melhorar o equilíbrio e controlar o excesso de peso. Além disso, exercícios que fortalecem os músculos diminuem a sobrecarga nas articulações e favorecem o alívio de dores. Músculos fortes dão maior estabilidade ao corpo, tirando a tensão de articulações.
MUDANÇA NA DIETA - A ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite e seus derivados, couve e espinafre, é importante para manter a densidade dos ossos elevada, evitando desgastes e problemas como a osteoporose.
NÃO FIQUE SENTADO O TEMPO TODO - Quanto mais as articulações são usadas, maior será sua lubrificação e sua eficiência. Por isso, pessoas que permanecem longos períodos sentadas possuem mais chances de sofrer dores nas articulações do corpo.
DÊ UM DESCANSO PARA OS PÉS - O salto alto, por concentrar praticamente todo o peso no corpo nos dedos e na ponta do pé, pode causar dores crônicas nessa região se for usado com muita frequência. Além disso, faça alongamentos. A maioria das pessoas alonga-se um pouco antes ou depois de uma atividade física, mas o alongamento deve ser incorporado em sua rotina diária.



segunda-feira, 4 de julho de 2016

70% das decisões médicas se baseiam em exames laboratoriais


O patologista clínico e presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Alex Galoro, esclarece a posição da entidade em relação ao excesso de pedidos de exames e explicou que é muito importante a conversa do médico com o paciente para fazer um diagnóstico.

O uso adequado do exame laboratorial começa com uma história clínica bem detalhada do médico com o paciente ou com exame físico que finaliza com o médico fazendo a suas hipóteses diagnósticas. O exame vai servir para confirmar ou para excluir uma hipótese diagnóstica.

Sem uma boa conversa são pedidos muitos exames desnecessários e podem ficar de fora, exames essenciais para o diagnóstico correto. Alex esclarece que os testes laboratoriais produzem informações importantes para prognóstico, diagnóstico, prevenção e estabelecimento de riscos referentes às diversas patologias e na definição de terapias personalizadas, e são minimamente invasivos para os pacientes. Converse sempre com seu médico e leve os exames antigos para dar o detalhamento perfeito do seu caso.

Fonte: Radios EBC  

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Você consegue controlar a sua ansiedade?


A ansiedade é um sentimento natural e necessário para a proteção do ser humano, mas, quando ela foge do controle, a causa deve ser investigada.


Fique atento e procure ajuda médica caso a ansiedade passe a dominar todos os aspectos da sua vida, impedindo o foco no trabalho e demais atividades de rotina.

Crianças costumam ser acometidas por ansiedade em situações como mudança de endereço e troca de escola, mas preocupações como o medo de perder os pais também merecem atenção. Como elas encontram dificuldades em distinguir a realidade da ficção, é indicado que os pais procurem resguardá-las da exposição de notícias e cenas violentas, além de tranquiliza-las com conversas frequentes. Mostrar o lado bom das coisas a uma criança e incentivá-la a ter pensamentos melhores é uma importante demonstração de carinho.

Já os adolescentes costumam sofrer com a ansiedade, principalmente, por conta do vestibular. A pressão de ter que escolher uma profissão para a vida toda e ter que garantir boas notas nas provas é grande. Quando o vestibulando começar a apresentar irritabilidade, insônia, dor de estômago frequente, mudança de peso, além de alterações no ciclo menstrual, há fortes indícios de que algo não vai bem.

Uma ansiedade moderada, isto é, que não comprometa a qualidade de vida do aluno, pode ajudar a manter o foco no objetivo de ser aprovado num exame importante. A sensação de pânico e o ‘branco’ na memória de alguém que estudou consideravelmente são consequências da ansiedade fora de controle.

Entre os adultos, o psiquiatra Daniel Barros e a pediatra Ana Escobar falaram no programa ‘Bem Estar’ da TV Globo, que o excesso de compromissos funciona como gatilho para um quadro ansioso.

No final do ano, por exemplo, tem-se uma lista intensa de tarefas pela frente: comprar presentes para a família e amigo oculto, preparar a ceia, organizar uma viagem, entre outros. Dividir os processos em etapas e eleger prioridades são medidas simples e que fazem toda a diferença nesses momentos.

Além disso, evitar funções que não gosta pode reduzir o risco de estresse – se a pessoa detesta cozinhar, não é ideal que ela prepare a ceia, por exemplo, mas ajude num outro preparativo do Natal.

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FONTE: G1

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Asma, rinite, sinusite e bronquite: você conhece as diferenças entre elas?

Doenças respiratórias são muito comuns nessa época do ano e, portanto, devemos ficar atentos aos seus sintomas. Procure um médico e siga o tratamento por ele indicado, caso você seja diagnosticado com:


Asma
Doença crônica, de origem genética, que se caracteriza pela inflamação das vias respiratórias e se manifesta por falta de ar, chiado no peito, cansaço, tosse e catarro. Os brônquios comprometidos pela doença se tornam sensíveis a vários fatores, como poeira, ácaros, mofo, pelos de animais, poluição, fumaça, alguns cheiros, mudança de temperatura, resfriados, gripes, sinusites, medicamentos, estresse, dentre outros agentes causadores.

Rinite
A rinite alérgica é definida como uma inflamação da mucosa do nariz. Alguns minutos depois de se inalar uma substância que provoca alergia, como poeira, mofo e ácaros, surgem os sintomas: coceira, irritação do nariz, espirros, coriza e entupimento nasal. Quanto mais vezes esse processo alérgico se manifesta, maior é a chance do problema se tornar crônico.

Sinusite
Também conhecida como rinossinusite, consiste na inflamação da mucosa dos seios da face e a da mucosa nasal. A sinusite pode ser aguda (sintomas com duração de 12 semanas) ou crônica e é causada por agentes infecciosos (como bactérias, fungos e vírus) ou fatores alérgicos (complicações da rinite e asma). Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, cansaço, tosse, febre, obstrução nasal, coriza e presença de secreção espessa.

Bronquite
Como o próprio nome indica, a bronquite é uma inflamação dos brônquios, tubos que levam ar aos pulmões, provocando aumento de catarro, tosse e chiado no peito. A doença pode ser aguda, causada pelo vírus da gripe ou do resfriado, com duração média de dez dias, ou crônica. Neste caso, é mais séria, tendo como principal causa o cigarro. Por causa do fumo, os brônquios ficam constantemente irritados e inflamados, mais vulneráveis a infecções virais e bacterianas, o que agrava os sintomas da doença.

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