sexta-feira, 27 de novembro de 2015

MAMÃE, OUTRA COISA ALÉM DA BARRIGA DEVE CRESCER DURANTE A GRAVIDEZ: O CUIDADO.

Gestantes devem usar repelentes para evitar que insetos como Dengue e Zika transmitam infecções, mas somente alguns tipos são indicados.


Vivemos nos últimos tempos uma epidemia de infecções virais potencialmente graves para as gestantes, com destaque para a Dengue e a Zika, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Para prevenir essas doenças, além da adoção de medidas de controle dos focos criadores do mosquito (como não acumular água parada), algumas dicas podem auxiliar na proteção.

- Uso de roupas compridas;
- Uso de telas nas janelas e de repelentes químicos elétricos;

Assim, os repelentes recomendados para as gestantes são os mesmos recomendados para os adultos. É errado e até perigoso pensar que a mulher grávida deve usar produtos para bebê, pensando que “se não faz mal para o bebê, não deve fazer mal para a gestante”. Para se proteger de doenças graves, a escolha do repelente deve ser feita sempre pelo critério de eficiência.

São três os principais repelentes disponíveis no Brasil:
Icaridina
DEET
R3535

A Icaridina na concentração de 20 a 25% (Exposis) é o repelente de maior duração na pele, conferindo aproximadamente 10 horas de proteção contra os insetos. É a escolha mais recomendada porque exige apenas uma aplicação ao dia, vista ao longo período de ação.

O DEET é o repelente mais comum e mais fácil de ser encontrado nas farmácias e supermercados (nas marcas OFF, Autan, Repelex, entre outros). É um repelente muito eficiente, mas sua duração depende da concentração de DEET no produto. Infelizmente no Brasil a ANVISA só autoriza a venda de repelentes com concentração de DEET de até 15%, o que confere proteção máxima por 6 horas (produtos com concentrações de 25-50% estão disponíveis em outros países e são mais eficazes). Gestantes devem escolher os repelentes com DEET na versão para adultos (15%), com 6 horas de duração, e não a versão infantil, que tem apenas entre 6 a 9% do ativo e menor duração (2 horas).

O IR3535, conhecido como Loção Antimosquito Johnson’s, é indicado para crianças de seis meses a dois anos. Tem duração muito curta, necessitando de reaplicações a cada 2 horas, o que pode deixar a gestante desprotegida em períodos de longa exposição.

Os repelentes naturais como citronela e andiroba tem rápida evaporação e, portanto, um tempo de proteção muito curto, entre 10 a 20 minutos. Assim, não são considerados repelentes seguros para gestantes.

É muito importante que, ao optar por repelentes com base em DEET ou IR3535, fazer reaplicações do produto ao longo do dia.


Vale lembrar que o mosquito Aedes aegypti tem hábitos diurnos e por isso é muito importante priorizar o uso de repelentes nos turnos da manhã e tarde.

Como aplicar?

O efeito dos repelentes se dá pelo “efeito de nuvem”, ou seja, após a aplicação o repelente evapora e forma uma “nuvem” de aproximadamente 4 cm em volta da pele que repele o inseto. Assim, não é recomendado usar o repelente por baixo das roupas, mas por cima dos tecidos e apenas na pele exposta (braços, colo, pernas e pés).

Pelo mesmo motivo, o repelente é o último produto a ser aplicado na pele. Primeiro usa-se hidratantes, filtros solares, maquiagem e o repelente sempre por cima de tudo.

Evite aplicar perto de olhos, nariz e boca. Todos os repelentes podem irritar as mucosas.

Por fim, respeite o intervalo para reaplicação do produto:

 Icaridina: 10 horas na pele e a cada 72 horas nos tecidos

 DEET adultos (15%): 6 horas

 IR3535: 2horas

Obs: As recomendações acima são baseadas nas informações disponíveis nos produtos permitidos pela ANVISA no Brasil atualmente.






quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Tosse: um alerta para várias doenças


Tosse não é doença. Mas é sinal de que há alguma coisa errada com as vias respiratórias. “Trata-se de um mecanismo de defesa do organismo contra uma inflamação, infecção ou irritação nas vias aéreas, que seguem do nariz ao pulmão”, explica a médica Dr. Rosemary Farias Ghefter, coordenadora do Centro de Reabilitação Cardiopulmonar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo.

Só que muita gente considera a tosse algo corriqueiro e até mesmo banal. Por isso, é comum que a pessoa procure um médico em última instância. “Tosse nunca é normal. É preciso investigá-la”, alerta o pneumologista Dr. Ricardo Milinavicius, membro da diretoria da Sociedade Paulista de Pneumologista e Tisiologia.

Segundo os especialistas, a tosse pode ser aguda (quando persiste por duas ou três semanas, geralmente como sintoma de quadros de gripe, sinusite ou bronquite); subaguda (dura de três a oito semanas, possivelmente em decorrência de uma enfermidade mais séria); ou crônica (ultrapassa oito semanas, podendo ser uma doença mais grave, como pneumonia e até câncer de pulmão).

“Não subestime a tosse. Quanto mais cedo você descobrir sua causa e tratar adequadamente, melhor”, diz Dr. Rosemary Ghefter.

As doenças relacionadas à tosse são variadas. Entre elas estão:

- Sinusite: a inflamação dos seios da face provoca a tosse com produção de catarro;

- Bronquite e asma: a inflamação dos brônquios gera irritação pulmonar e uma decorrente tosse seca. Se não for tratada, leva à produção de catarro e infecção;

- Refluxo: o ácido que está no estômago reflui e começa a queimar o esôfago, próximo à traqueia, que fica irritada. A tosse que leva a esse diagnóstico é crônica, ou seja, persistente;

- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): a tosse é crônica, geralmente acompanhada de pigarro, típica do fumante. Quando o quadro agrava, pode ocorrer produção de um catarro amarelado;

- Tuberculose: a suspeita da doença é levantada diante de tosse crônica, com catarro constante e que, às vezes, apresenta sangue;

- Câncer: Uma tosse que não cessa pode indicar câncer de pulmão.

Nenhum medicamento que iniba a tosse deve ser tomado sem orientação médica, pois pode mascarar uma doença grave. “Não tome xarope, que pode ter corante e irritar ainda mais o organismo, intensificando a tosse”, alerta o pneumologista Dr. Ricardo Milinavicius.

“O chazinho não faz mal, mas assim como pastilhas ou xaropes, não trata a tosse. Eles podem apenas diminuir a irritação da garganta, levando a uma sensação de bem-estar”, diz Dr. Rosemary Ghefter. Uma boa hidratação e mel, que tem propriedade broncodilatadora, também podem ajudar no alívio dos sintomas irritativos.

Os médicos reforçam a necessidade de se procurar um especialista para conduzir o tratamento, que pode incluir  anti-inflamatórios e antibióticos.

FONTE: IG

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O que você precisa saber sobre dores nas articulações


Coletamos dúvidas frequentes sobre doenças reumáticas e as respectivas orientações de reumatologistas e ortopedistas. Mas alertamos: a consulta é indispensável para avaliação e tratamento do paciente.

As articulações doem mais em locais frios?
Segundo o reumatologista Dr. Nilton Salles, do Hospital 9 de Julho (SP), em locais úmidos ou de temperaturas mais baixas, as pessoas apresentam maior sensibilidade e, por isso, percebem a dor de maneira diferente. "Entretanto, na maior parte dos casos, não há qualquer evidência de que a inflamação nas articulações tenha sido intensificada", explica.

Dores nas articulações é uma condição exclusiva em pessoas de idade?
"Existem mais de 120 tipos de doenças reumáticas. Algumas costumam acometer pessoas de idade, mas outras são típicas da infância ou da adolescência", aponta o reumatologista Dr. Geraldo Castelar, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).
A osteoartrite, por exemplo, é mais comum em idosos. O lúpus, por sua vez, atinge jovens em torno dos 20 anos. Já a gota é mais comum em adultos por volta dos 35 anos.

Exercícios físicos agravam as dores nas articulações?
De forma geral, a prática de exercícios é benéfica para as articulações, pois fortalece a musculatura do corpo e estimula a movimentação. "Dependendo do estágio da doença, entretanto,  ela não é recomendável", alerta Dr. Nilton.
Segundo o especialista, em casos agudos de gota, por exemplo, até vestir a roupa pode ser doloroso. Por isso, é fundamental conversar com seu médico antes de iniciar uma atividade física.
"A maioria das pessoas alongam-se um pouco antes ou depois de uma atividade física, mas o alongamento deve ser incorporado em sua rotina diária", explica o ortopedista Dr. Rodrigo Junqueira Nicolau. Pessoas que permanecem sentadas por muito tempo devem ter atenção redobrada. "Isso, de certa forma, causa uma sobrecarga sobre nossas articulações, em especial na nossa coluna".

O peso compromete as articulações?
Estar acima do peso pode aumentar a pressão sobre as articulações. "O sobrepeso e a obesidade são agravantes para aqueles que já sofrem de inflamação nas articulações e, por isso, devem ser tratados", aponta Dr. Nilton. Carregar muito peso ou se submeter a esforços intensos podem comprometer ainda mais o quadro.
A prática de atividade física é a melhor maneira de reverter o problema de peso e ao mesmo tempo fortalecer as articulações. "Ao iniciar as atividades físicas, opte por exercícios de baixo impacto, como andar de bicicleta, nadar ou caminhar para reduzir a pressão sobre as articulações", explica o ortopedista Dr. Rodrigo. Além disso, músculos fortalecidos aliviam o trabalho das articulações.

A fisioterapia é a única solução para as dores nas articulações?

Depende da doença que causa as dores. Em alguns casos, é essencial a aliança entre a fisioterapia e anti-inflamatórios. Em outros, apenas a fisioterapia, e há também aqueles em que o medicamento e repouso completo são suficientes. Quem define isso é um especialista no assunto e, por isso, a avaliação médica é tão importante.
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FONTE: MINHA VIDA

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Os 10 principais sintomas de uma doença renal


Muitas pessoas podem sofrer de uma doença renal e nem saber. Como os primeiros sinais são muito sutis, é comum que se descubra uma Doença Renal Crônica (DRC) quando ela atinge a condição de insuficiência renal, o que pode levar muitos anos. Conheça os principais alertas que os seus rins emitem quando algo não vai bem:

Alterações na urina - Acordar durante a noite para ir ao banheiro, sentir maior ou menor necessidade de urinar que o habitual, apresentar a urina com textura espumosa, com sangue ou com a cor mais escura são episódios que não devem ser ignorados. Sentir pressão intensa ou dificuldades para eliminar o líquido também são sintomas comuns.

Inchaço - Quando os rins apresentam um mau funcionamento, eles não conseguem remover o líquido extra que é produzido. Com isso, ele se acumula em várias partes do corpo, causando inchaço nas pernas, tornozelos, pés, rosto e mãos. Muitas vezes, o sentir-se inchado também está relacionado com a má alimentação, especialmente entre os idosos que não seguem uma dieta equilibrada e saudável.

Fadiga – O hormônio eritropoietina é a principal responsável pela produção de células vermelhas no sangue, necessárias para o transporte do oxigênio. Quando o funcionamento dos rins não é pleno, a eritropoietina deixa de ser produzida, fazendo com que o cérebro e os músculos fiquem cansados mais rápido. Essa condição é conhecida como anemia.

Sensação de frio – O anêmico pode sentir frio, mesmo numa sala com aquecimento, em razão da debilitada circulação do sangue pelo corpo.

Concentração e equilíbrio prejudicados - Quando a anemia está relacionada com uma doença renal, é sinal de que o cérebro não está recebendo a quantidade de oxigênio necessária para o desempenho de suas principais funções. Como resultado, a pessoa pode apresentar perdas de memória, dificuldades de concentração, tonturas frequentes e perda de equilíbrio.

Falta de ar – Em caso de uma doença renal, o líquido suplementar produzido por  esse órgão pode ficar acumulado nos pulmões, dificultando a respiração e oferecendo riscos ao seu funcionamento. Além disso, a anemia também compromete a circulação de oxigênio no organismo, contribuindo para a falta de ar.

Dores nas pernas - Algumas pessoas acometidas por problemas renais podem sentir dores nas costas ou na lateral da perna, do lado (esquerdo ou direito) em que se encontra o órgão debilitado. O rim policístico é uma doença muito comum e que provoca dor intensa.

Erupções cutâneas e coceira - Quando os rins funcionam de forma inadequada, a acumulação de resíduos no sangue (uremia) pode gerar coceira e erupções cutâneas em qualquer parte do corpo, sendo situações frequentemente confundidas com alergias.

Gosto metálico na boca - A acumulação de resíduos no sangue pode transformar por completo o sabor dos alimentos e, geralmente, também provoca mau hálito. É comum uma pessoa com problemas renais sentir um sabor metálico durante a refeição, comprometendo grande parte da satisfação de realizá-la. Os idosos são as pessoas mais afetadas por isso e costumam perder muito peso.

Náuseas e vômitos - A formação de resíduos no sangue pode causar náuseas e vômitos. Pessoas com doenças renais estão constantemente enjoadas e sem vontade de comer e, consequentemente, apresentam falta de energia para a realização das tarefas básicas do cotidiano.
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Causas para doenças renais:
A pressão arterial alta, doenças cardíacas e diabetes são as principais causas das doenças renais. Como elas não apresentam qualquer tipo de sinal ou sintoma evidente no seu estágio inicial, a única forma de detectá-las é a partir da realização de um checkup clínico.


O diagnóstico precoce oferece mais chances de controle da doença, que pode culminar em insuficiência renal. Quando isso ocorre, as únicas opções de tratamento são a diálise e/ ou transplante do órgão.
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FONTE: CUIDAMOS