sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Água é o combustível para ajudar a evitar partos prematuros

A água ajuda a manter a qualidade do fluxo salivar e da limpeza da boca afastando problemas bucais mais graves e o risco para a vida do bebê


Nos últimos anos alguns estudos provaram que existe uma forte ligação entre doenças gengivais e partos prematuros. Por isso que, entre tantas mudanças de hábitos que a gestante precisa ter nessa época, os cuidados com a saúde bucal se fazem tão necessários quanto ir ginecologista. E a ingestão de água está totalmente ligada a essa questão, pois ela pode ajudar a evitar problemas no parto.
Quando as mulheres engravidam, elas sofrem algumas alterações hormonais que afetam todo o funcionamento do corpo. Os níveis dos hormônios progesterona e estrógeno aumentam, chegando a ficar cerca de 10 e 30 vezes maiores.Esses altos níveis potencializam as inflamações e diminuem a resistência dos tecidos gengivais. Essa inflamação por sua vez, pode cair na corrente sanguínea e induzir a hiperirritabilidade da musculatura do útero, provocando contração e dilatação cervical, o que pode ser um gatilho para um parto prematuro.
Essas alterações associadas a um aumento da frequência no consumo de alimentos ricos em açúcar, prática comum em grávidas, e a um controle inadequado do biofilme dentário (má higienização bucal) podem levar a instalação da cárie dentária e quadros de gengivite. A negligência com a higienização bucal nessa fase costuma se dar por dois motivos; primeiro porque muitas mulheres alegam que estão mais preocupadas com a saúde do bebê do que com a limpeza da sua boca (fatores que como vimos acima, estão ligados). E segundo porque algumas alegam que escovar os dentes causa náuseas.Para piorar, os enjôos matinais são responsáveis por deixar o meio bucal mais ácido, colaborando com a desmineralização do esmalte dental.

A salvação está na água 

Mas onde a água entra nisso tudo? Para começar, é importante destacar que as gestantes precisam aumentar a frequência de ingestão de nutrientes, água e sais minerais para um correto desenvolvimento do seu bebê. A água é um elemento fundamental na constituição das células e de todos os órgãos do corpo do bebê. Dieta equilibrada e um correto consumo de água proporcionam uma gestação saudável, favorecendo a saúde do bebê e a formação de seus dentes. 

Combustível 
A água não é só importante para o desenvolvimento do bebê, ela também ajuda a manter a mamãe hidratada. A falta de água pode causar uma redução do fluxo salivar nas gestantes. A saliva desempenha uma importante função de limpeza dos dentes, hidratação das mucosas e manutenção do pH da cavidade bucal.



sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Hiperatividade precisa de remédio? Conheça terapias alternativas

Uma criança inquieta, que na escola mal para sentada na cadeira, é uma forte candidata a receber um diagnóstico comum no Brasil: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), tratado, na maioria dos casos, com remédios tarja preta. Esse tempo passou?
Não que o TDAH tenha saído da agenda dos profissionais da educação ou da rotina dos pais desesperados por uma cura para o "mau comportamento" dos filhos. O que aconteceu foi que começaram a surgir alternativas aos medicamentos, que apresentam efeitos colaterais fortes, como taquicardia e insônia. A modernização das terapias para exercitar o cérebro, como o método Neurofeedback, tem apontado outro caminho possível para "medicar" de forma natural quem tem o transtorno.

A proposta do Neurofeedback, que teve sua origem no Japão, é treinar o intelecto para que o paciente consiga sustentar um determinado esforço mental por mais tempo. Ou seja, se a intenção dele for fazer uma tarefa inteira em sala de aula, com os meses de prática o cérebro vai saber como atingir esse objetivo. Chega a um ponto em que o raciocínio passa a se manter estável, evitando interrupções seguidas, como ocorre com quem tem TDAH. 
Para alcançar um bom nível de concentração, no treinamento do Neurofeedback a criança fica conectada a um computador. As ondas cerebrais são medidas com ajuda de eletrodos. Quando o software detecta desatenção, imediatamente envia um sinal. Ao longo de dezenas de sessões, o jovem aprende a se controlar. Em geral os resultados do Neurofeedbacksão percebidos a partir da décima segunda sessão. A pessoa melhora o foco, reduz a ansiedade e entende melhor suas emoções.

O que diz a OMS?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o Décifit de Atenção e Hiperatividade como uma desordem neurológica. De acordo com a OMS, as terapias cognitivo-comportamentais, como Neurofeedback, são indicadas para as crianças com diagnóstico de TDAH. A OMS recomenda também que os pais recebam apoio para lidar com a situação.

No Brasil, algumas escolas já aplicam os direitos do Estatuto da Criança e do Adolescente nos casos de TDAH. Um jovem com o distúrbio pode ter condições especiais para fazer uma prova, ou solicitar assistência especializada na rotina escolar, como já acontece com quem sofre de autismo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Obesidade é três vezes mais mortal em homens do que em mulheres

Novo estudo indica que homens acima do peso têm maior risco de morte prematura do que mulheres acima do peso.

Pessoas obesas perdem, em média, três anos de suas vidas, enquanto pessoas classificadas como acima do peso, de acordo com a medida do Índice de Massa Corporal (IMC), perdem cerca de um ano de vida.
A pesquisa mostrou que no caso de homens acima do peso ou obesos, o risco de morrer antes de chegar aos 70 anos é três vezes maior do que o observado no caso das mulheres.
Foi descoberto que homens obesos têm um risco muito maior de morte prematura do que mulheres obesas. Esta informação condiz com descobertas anteriores de que homens obesos têm uma maior resistência à insulina, níveis de gordura mais altos no fígado e um risco mais elevado de diabetes do que as mulheres.
O abrangente estudo foi realizado com 3,9 milhões de pessoas e liderado por pesquisadores das universidades de Cambridge e Oxford, no Reino Unido, e Harvard, nos Estados Unidos, e descobriu também que estar acima do peso causa um aumento no risco de acidentes vasculares cerebrais, câncer, doenças cardíacas e doenças respiratórias.
Os participantes tinham idades entre 20 e 90 anos no início do estudo, e todos eram não-fumantes, sem histórico reconhecido de doenças crônicas.De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 1,3 bilhão de adultos estão acima do peso no mundo todo.O estudo também identificou um risco de morte mais elevado entre aqueles que estão abaixo do peso.