A ansiedade é um
sentimento natural e necessário para a proteção do ser humano, mas, quando ela
foge do controle, a causa deve ser investigada.
Fique atento e procure ajuda médica caso a ansiedade passe a
dominar todos os aspectos da sua vida, impedindo o foco no trabalho e demais atividades
de rotina.
Crianças costumam ser acometidas por ansiedade em situações
como mudança de endereço e troca de escola, mas preocupações como o medo de
perder os pais também merecem atenção. Como elas encontram dificuldades em
distinguir a realidade da ficção, é indicado que os pais procurem resguardá-las
da exposição de notícias e cenas violentas, além de tranquiliza-las com
conversas frequentes. Mostrar o lado bom das coisas a uma criança e
incentivá-la a ter pensamentos melhores é uma importante demonstração de
carinho.
Já os adolescentes costumam sofrer com a ansiedade,
principalmente, por conta do vestibular. A pressão de ter que escolher uma
profissão para a vida toda e ter que garantir boas notas nas provas é grande.
Quando o vestibulando começar a apresentar irritabilidade, insônia, dor de estômago
frequente, mudança de peso, além de alterações no ciclo menstrual, há fortes indícios
de que algo não vai bem.
Uma ansiedade moderada, isto é, que não comprometa a
qualidade de vida do aluno, pode ajudar a manter o foco no objetivo de ser
aprovado num exame importante. A sensação de pânico e o ‘branco’ na memória de
alguém que estudou consideravelmente são consequências da ansiedade fora de
controle.
Entre os adultos, o psiquiatra Daniel Barros e a pediatra
Ana Escobar falaram no programa ‘Bem Estar’ da TV Globo, que o excesso de
compromissos funciona como gatilho para um quadro ansioso.
No final do ano, por exemplo, tem-se uma lista intensa de
tarefas pela frente: comprar presentes para a família e amigo oculto, preparar
a ceia, organizar uma viagem, entre outros. Dividir os processos em etapas e
eleger prioridades são medidas simples e que fazem toda a diferença nesses
momentos.
Além disso, evitar funções que não gosta pode reduzir o
risco de estresse – se a pessoa detesta cozinhar, não é ideal que ela prepare a
ceia, por exemplo, mas ajude num outro preparativo do Natal.
-
FONTE: G1