sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O que é apendicite?

A apendicite é uma inflamação do apêndice, um pequeno órgão localizado no lado direito do abdômen, que tem ligação direta com o intestino e que causa dor intensa no lado direito e inferior do abdômen, além de vômitos, febre e enjôos e, geralmente, ocorre devido à entrada de fezes no apêndice. 
Para tratar este problema, o apêndice deve ser retirado o mais rapidamente possível através de cirurgia indicada pelo médico, para evitar complicações mais graves como peritonite.

Como identificar os sintomas da apendicite

Os principais sintomas da apendicite incluem:
- Dor em volta do umbigo, que depois se vai intensificando, especialmente para o lado direito e embaixo do abdômen, em forma de pontadas fortes;
- Dor intensa no lado direito, que pode ser confundido com gases;
- Sensação de má digestão com barriga inchada;
- Enjôo ou vômitos e perda de apetite;
- Febre entre 37.5ºC e 38ºC;
- Diarreia;
- Calafrios e tremores associado a mal-estar geral.
Estes sintomas são mais frequentes em crianças e adolescentes, porém a apendicite aguda pode ocorrer em qualquer individuo. 
Além disso, quando a dor dura mais de um mês é considerada apendicite crônica e é mais comum a partir dos 40 anos de idade, acontecendo lentamente e que pode diminuir com  analgésicos e anti-inflamatórios. 

Causas, Diagnóstico e Tratamento

Uma das causas mais comuns da apendicite é a entrada de fezes no apêndice ou o traumatismo direto no apêndice, causando sua ruptura ou impedindo o fluxo de sangue no local. 
O diagnóstico da apendicite pode ser feito através da palpação do abdômen pelo médico, exame de sangue como hemograma, exame de urina e para confirmar o diagnóstico é necessário fazer exames de imagem, como raio-x do abdômen e tomografia computadorizada.
A cirurgia para apendicite, chamada apendicectomia, é a única forma de tratamento e, onde é retirado o apêndice através de um pequeno corte no abdômen. Caso o apêndice não seja removido, pode ocorrer o seu rompimento, - apendicite supurada - aumentando a possibilidade de libertar bactérias no abdômen e levar à ocorrência de peritonite e formação de abscessos no abdômen, por exemplo. 
Fonte: Tua Saúde

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

10 sintomas de câncer que a maioria das pessoas ignora

O site Women’s Health reuniu dez sintomas que podem indicar que uma pessoa está com câncer. Assim como esses sinais podem indicar apenas uma febre ou até mesmo uma gripe, especialistas alertam para alguns “sinais vermelhos” para você ficar atento:

1. Tosse persistente ou rouquidão

Não há o que se preocupar com uma tosse, porém uma tosse persistente ou acompanhada de sangue é definitivamente motivo de preocupação. A maioria delas não é câncer, mas uma persistente precisa ser avaliada para ver se ela pode ser câncer de pulmão. O médico deve fazer exames para descartar o câncer como uma possibilidade.

2. Mudanças persistentes no intestino

Quando seus movimentos intestinais não são tão fáceis como já foram ou suas fezes parecem maiores do que o normal ou um pouco deformadas, esse poderia ser um sinal de câncer de cólon. Pode ser um sinal de que há uma massa impedindo o trânsito das fezes. Esse sintoma indica que a pessoa deve ir ao médico e agendar uma colonoscopia.

3. Atenção na urina

Se há sangue na urina, isso pode ser um indicativo de câncer de bexiga ou nos rins, mas mais comumente esse é um sinal de uma infecção urinária. Verifique a existência de uma infecção em primeiro lugar, em seguida, busque outras opções de tratamento.

4. Dor persistente e inexplicável

Dor não é necessariamente um sinal de câncer, mas a dor persistente deve ser verificada. Se você tem dores de cabeça persistentes, por exemplo, é provável que não tenha câncer, mas ainda assim você deve ser analisado. A dor persistente no peito pode ser um sinal de câncer de pulmão. E a dor em seu abdômen poderia ser câncer de ovário.

5. Perda de peso inexplicada

Como adultos, nós nos esforçamos muito para perder peso, mas se o peso está caindo muito, sem esforço de sua parte, essa é uma grande preocupação e pode ser indicativo de um problema médico sério.
6. Mudança na aparência de pintas
Uma pinta não é necessariamente um sinal de câncer, mas se você notar alguma mudança na aparência deve-se falar com um dermatologista.

7. Uma ferida que não cicatriza

Se você tiver uma ferida que não cicatriza há três semanas (tempo médio de recuperação), você deve ir ao seu médico. É aconselhável fazer exames para checar.

8. Sangramento inesperado

Sangramento vaginal fora do seu ciclo normal pode ser um sinal precoce de câncer cervical. Já o sangramento no reto pode indicar câncer de cólon.

9. Um caroço inexplicável

Toda vez que você tem um caroço que é novo ou que está mudando, isso é algo que deve ser olhado pelo seu médico. Embora possa ser um quisto benigno, o caroço também pode ser um câncer que está no tecido. Um nódulo na mama é um sintoma muito comum de câncer de mama. Consulte sempre seu médico para mais informações.

10. Dificuldade persistente em engolir

Dois tipos de câncer podem estar por trás desse sintoma, incluindo pescoço e câncer de esôfago. Pessoas que têm esses sintomas começam a modificar suas dietas, comem alimentos mais macios, sem pensar que poderia haver um problema mais sério.
Atenção: Qualquer tipo de sintoma persistente deve ser levado ao médico.

Fonte: Contioutra 

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

É melhor correr na esteira ou ao ar livre?

Praticar corrida está cada vez mais comum. Porém a dúvida de muitos é: onde é melhor correr, esteira ou rua?
Cada um escolhe o que é mais prazeroso para si: correr/caminhar na esteira ou na rua, afinal correr faz bem não importam as circunstâncias. Mas será que existe muita diferença entre os dois?
Veja a seguir as vantagens e desvantagens de cada situação e quando você deve dar preferência para cada uma das formas de correr/caminhar.

CORRER NA ESTEIRA 


Apesar de parecer monótono, afinal correr no lugar não é muito motivante, a esteira possui suas vantagens.
Vantagens
- Controle do ritmo: na esteira você pode colocar velocidade, inclinação e distância, o que é ótimo, pois possibilita uma infinidade de treinos;
- Diminui o impacto: a maioria das esteiras absorve bem o impacto, o que diminui o risco de lesão;
- Treino contínuo: Não há interrupções, geralmente causadas na prática em ruas e parques devido a buracos, pedestres e carros.

Desvantagens
- Menor trabalho muscular: a esteira joga o usuário para trás, diminuindo o trabalho dos posteriores de coxa.


CORRER NA RUA

Correr na rua pode ser perigoso, procure praças, parques ou ruas calmas para você fazer sua atividade.
Vantagens
- Aumento de gasto calórico: comparado à esteira o gasto calórico é maior devido ao maior trabalho muscular, resistência do vento e da variação do solo;
- Facilidade para encontrar local para treinar: basta colocar um tênis, pegar uma garrafa d’água e sair correndo;
- Diminui o risco de osteoporose: devido ao impacto, há criação de massa óssea. Essa vantagem pode virar uma desvantagem, caso não haja periodização no treino.

Desvantagens
- Maior impacto: mesmo com evolução na técnica da pisada, o impacto é maior no solo quando comparado à esteira. Se o treino não for periodizado essa prática pode gerar uma lesão;
- Clima: deve-se tomar cuidado ou até evitar corridas a céu aberto em dias frios, chuvosos ou muito secos.

MAS QUAL ESCOLHER: ESTEIRA OU RUA?

Em geral, especialistas recomendam a esteira para iniciantes, pois facilita a criação de coordenação, ganho de ritmo e condicionamento no caso de pessoas que estão saindo de uma vida sedentária sem muito sofrimento.
O equipamento também é indicado para quem está se recuperando de alguma lesão, devido ao menor impacto, maior controle da situação e melhor visualização das passadas. Para os atletas, principalmente corredores de rua, em certa fase da periodização, a esteira é bem-vinda porque pode adequar o ritmo e os colocar em situações diferentes como inclinações elevadas e altas velocidades. Pessoas acima do peso, pelas mesmas razões do sedentário e por ter menos impacto nas articulações também podem se beneficiar com a esteira.
Pessoas mais avançados podem correr na rua porque já possuem musculatura e articulação mais preparada. A melhor forma para que os atletas aperfeiçoem sua corrida é praticar no solo. Entretanto, algumas situações podem alterar tudo o que foi dito acima. Em dias de chuva, por exemplo, o melhor é evitar possíveis contratempos e correr na boa e velha esteira. Por questões motivacionais, correr em um parque no fim da tarde em um dia ensolarado é muito mais gostoso do que na esteira numa academia abafada.
Todos podem fazer treinos das duas maneiras, é só adequar ao objetivo e conversar com um profissional para analisar o que é melhor para você em cada situação.

Fonte: Hora do Treino