quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A dança e os seus benefícios para a saúde


Diferentemente de outras formas de exercícios, não há limite de idade para a dança. Além de ser divertida, a prática ajuda a manter a forma e oferece muitos outros benefícios à saúde. Confira abaixo:

- A dança é uma das formas de eliminar a monotonia de nossas vidas, divertindo, enquanto beneficia a saúde física e emocional;

- Ao ter aulas de dança, é possível desafiar a mente e estimular a conectividade do cérebro;

- É uma grande atividade para pessoas com risco de sofrerem doenças cardiovasculares. Um estudo italiano demonstrou que pessoas com insuficiência cardíaca melhoraram o desempenho desse órgão, ao adotar a dança como exercício, bem como a respiração e a qualidade de vida, de maneira significativa, em comparação com aqueles que pedalavam ou caminhavam em esteira;

- A perda de peso é outro dos benefícios que a dança proporciona, se praticada com regularidade. Um estudo realizado pelo Journal of Physiological Anthropology, demonstrou que um programa de exercício aeróbico de entretenimento, tal como a dança, é tão útil para a perda de peso e o aumento da potência aeróbica quanto o ciclismo ou a corrida;

- Você se sente sem energia durante o dia? Dançar pode te ajudar a recuperá-la. Uma pesquisa publicada no The Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition, demonstrou que um programa de dança semanal poderia melhorar o rendimento físico e aumentar os níveis de energia em adultos.

- Dançar algumas vezes requer uma grande flexibilidade. A maioria das aulas de dança começa com um aquecimento que inclui vários exercícios flexíveis de alongamento. Quando dançamos, devemos nos esforçar para alcançar a amplitude de movimento de todos os grupos musculares;

- Dançar aumenta a força muscular, obrigando-os a resistirem ao próprio peso do corpo. Muitos estilos de dança, incluindo o jazz e o balé, requerem saltos, o que exige muita força nos principais músculos das pernas;

- A dança é um exercício físico e que aumenta a resistência, que nada mais é do que a capacidade dos músculos de trabalharem intensamente, por períodos cada vez mais longos de tempo, sem causar fatiga. Dançar regularmente é ideal para melhorar a resistência;

- Um estudo do International Journal of Neuroscience apontou que a terapia de movimento da dança, além de prevenir ou melhorar a depressão, também atua no estresse psicológico, ao regular os níveis dos hormônios serotonina e dopamina no organismo.

FONTE: MELHOR COM SAÚDE

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Sarcopenia: o que é?


Sarcopenia é uma doença caracterizada pela perda de força muscular e afeta principalmente pessoas a partir dos 65 anos. O transtorno implica prejuízos também à composição e à densidade do metabolismo capilar, além da glicose. Pode afetar a vida do paciente ao ponto de perder a sua independência, passando a necessitar de pessoas por perto e cuidados especiais constantes, mesmo para atividades mais simples do dia a dia.

A doença é uma das causas frequentes de quedas entre os idosos, em consequência do dano muscular. Por isso, recomenda-se que a pessoa acometida por sarcopenia evite subir e descer escadas, além de realizar passeios ou caminhadas sem uma companhia capaz de amparar em caso de alguma urgência.

Causas
A doença é um resultado do avanço da idade, mas não acomete a todos. Os fatores que determinam pacientes a terem a sarcopenia são geralmente crônicos e também há indícios de hábitos que podem influenciar seu desenvolvimento, sobretudo em relação à alimentação e à prática de exercícios e atividades de promoção do bem-estar e qualidade de vida.

 Sintomas
Observe se há alguma dificuldade em levantar da cadeira ou sofá, sem ter o apoio das mãos, ou demais ações no dia a dia que indiquem dificuldades ou fragilidade muscular.
Outro sintoma é que os pacientes que sofrem da doença também passam por dificuldades para realizar caminhadas ou ficar em pé sem o apoio de outra pessoa ou até mesmo de muletas, como acessório de base.

Prevenção
O melhor tratamento é a prevenção, feita a partir da prática regular de atividade física ao longo da vida e não somente quando a doença apresenta seus primeiros indícios. A prática, no entanto, é indicada para os pacientes diagnosticados, como um tratamento que minimize seus efeitos.

Diagnóstico
Os exames mais utilizados para identificar a doença são os que permitem visualizar a parte interna do corpo do paciente, como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a radiografia.

Com esses exames, o ortopedista pode identificar o problema e traçar uma linha de tratamento direcionada a cada paciente, que geralmente consiste em atividades físicas que possam resgatar a força dos músculos.

Tratamento
Quando diagnosticado, o paciente precisa adaptar sua rotina e incluir atividades físicas que fortaleçam os membros danificados, sobretudo para que possa manter sua autonomia na realização de atividades básicas, como andar, sentar e se levantar com facilidade. O profissional capacitado para a definição das atividades (um educador físico ou fisioterapeuta) deve dar atenção aos exercícios que atuem no metabolismo aeróbico do paciente.

É importante ter cautela na realização de caminhadas, principalmente para os iniciantes na atividade. Esse exercício deve ser feito diariamente, iniciando com trajetos curtos e sempre sob a companhia de alguém. Outra dica essencial é ingerir bastante água nesse momento, para evitar a desidratação.


Além disso, é preciso também reavaliar os hábitos alimentares do paciente e ingerir mais alimentos ricos em proteínas, necessário para fortalecimento dos músculos. A dieta a ser adotada deve ser orientada por um nutricionista, sob a supervisão do médico que acompanha o paciente e conhece seu histórico clinico. Suplementos alimentares poderão ser indicados pelo nutricionista para auxiliar os resultados dos exercícios.