Sarcopenia
é uma doença caracterizada pela perda de força muscular e afeta principalmente
pessoas a partir dos 65 anos. O transtorno implica prejuízos também à
composição e à densidade do metabolismo capilar, além da glicose. Pode afetar a
vida do paciente ao ponto de perder a sua independência, passando a necessitar
de pessoas por perto e cuidados especiais constantes, mesmo para atividades
mais simples do dia a dia.
A
doença é uma das causas frequentes de quedas entre os idosos, em consequência
do dano muscular. Por isso, recomenda-se que a pessoa acometida por sarcopenia
evite subir e descer escadas, além de realizar passeios ou caminhadas sem uma
companhia capaz de amparar em caso de alguma urgência.
Causas
A
doença é um resultado do avanço da idade, mas não acomete a todos. Os fatores
que determinam pacientes a terem a sarcopenia são geralmente crônicos e também
há indícios de hábitos que podem influenciar seu desenvolvimento, sobretudo em
relação à alimentação e à prática de exercícios e atividades de promoção do
bem-estar e qualidade de vida.
Sintomas
Observe
se há alguma dificuldade em levantar da cadeira ou sofá, sem ter o apoio das
mãos, ou demais ações no dia a dia que indiquem dificuldades ou fragilidade
muscular.
Outro
sintoma é que os pacientes que sofrem da doença também passam por dificuldades
para realizar caminhadas ou ficar em pé sem o apoio de outra pessoa ou até
mesmo de muletas, como acessório de base.
Prevenção
O
melhor tratamento é a prevenção, feita a partir da prática regular de atividade
física ao longo da vida e não somente quando a doença apresenta seus primeiros
indícios. A prática, no entanto, é indicada para os pacientes diagnosticados,
como um tratamento que minimize seus efeitos.
Diagnóstico
Os
exames mais utilizados para identificar a doença são os que permitem visualizar
a parte interna do corpo do paciente, como a tomografia computadorizada, a
ressonância magnética e a radiografia.
Com
esses exames, o ortopedista pode identificar o problema e traçar uma linha de
tratamento direcionada a cada paciente, que geralmente consiste em atividades
físicas que possam resgatar a força dos músculos.
Tratamento
Quando
diagnosticado, o paciente precisa adaptar sua rotina e incluir atividades
físicas que fortaleçam os membros danificados, sobretudo para que possa manter
sua autonomia na realização de atividades básicas, como andar, sentar e se
levantar com facilidade. O profissional capacitado para a definição das
atividades (um educador físico ou fisioterapeuta) deve dar atenção aos
exercícios que atuem no metabolismo aeróbico do paciente.
É
importante ter cautela na realização de caminhadas, principalmente para os
iniciantes na atividade. Esse exercício deve ser feito diariamente, iniciando
com trajetos curtos e sempre sob a companhia de alguém. Outra dica essencial é
ingerir bastante água nesse momento, para evitar a desidratação.
Além
disso, é preciso também reavaliar os hábitos alimentares do paciente e ingerir
mais alimentos ricos em proteínas, necessário para fortalecimento dos músculos.
A dieta a ser adotada deve ser orientada por um nutricionista, sob a supervisão
do médico que acompanha o paciente e conhece seu histórico clinico. Suplementos
alimentares poderão ser indicados pelo nutricionista para auxiliar os
resultados dos exercícios.
FONTE: SAUDEMEDICINA
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