segunda-feira, 14 de março de 2016

Os melhores exercícios aquáticos para idosos


Exercícios físicos regulares são indispensáveis para manutenção da saúde. No caso dos idosos, no entanto, a prática deve ser adotada com moderação e cuidado, visando a condicionar o corpo gradativamente.


Por isso, é necessário se exercitar entre 5 a 10 minutos todos os dias e, preferencialmente, sob a supervisão de um profissional capacitado (fisioterapeuta ou educador físico). Aos poucos, a pessoa terá maiores resistência e flexibilidade, necessários para exercícios de longa duração (podendo chegar a 30 minutos diários).

Os exercícios aquáticos são uma alternativa divertida para aqueles que não apreciam a rotinas das academias ou centros de reabilitação física. Além de refrescantes, eles ajudam no condicionamento físico e até mesmo na sociabilidade e autoestima de quem pratica.

Os mais apropriados para os idosos

Natação – Por colocar todos os músculos do corpo em movimento, é um esporte tão abrangente quanto exigente. Independentemente da idade, seus exercícios melhoram o ritmo cardíaco, a respiração e aumentam a resistência e flexibilidade do corpo. Além disso, a natação queima calorias (uma hora de prática desgasta entre 500 a 650 calorias), ajudando a pessoa a manter-se em forma.

Hidroginástica – São exercícios aeróbicos que aumentam o ritmo cardíaco, melhoram a saúde pulmonar e ajudam na perda ou controle do peso, realizados dentro d’água.

Musculação – Também conhecida como exercícios de resistência, ela auxilia pessoas na terceira idade a realizarem ações diárias com mais segurança, como caminhar pela casa sem risco de quedas.

Ao realizá-los dentro d’água, não são necessários pesos ou outros equipamentos, uma vez que a própria água oferece resistência ao movimento e isso, por si só, já é um excelente exercício. Outra vantagem é que a flutuação ajuda a reduzir o impacto da atividade nos joelhos, tornozelos e quadris.

Técnicas de relaxamento - Elas podem ser utilizadas dentro d’água, aliviando a tensão muscular e as dores nas articulações. Também podem ajudar a reduzir a pressão arterial, o ritmo cardíaco e o stress.

Exercícios de equilíbrio - Existem muitos exercícios aquáticos que promovem o equilíbrio do corpo, como o yoga ou Tai Chi. Ao realizá-los dentro de água, a atividade fortalecerá a postura e a estabilidade da pessoa, reduzindo os riscos de quedas e consequentes traumas ou lesões.
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FONTE: CUIDAMOS

quinta-feira, 10 de março de 2016

Quando a alergia sai de controle: entenda o choque anafilático


Quando uma reação alérgica é muito intensa, ocorre o chamado choque anafilático, também conhecido como anafilaxia. Ele afeta o corpo inteiro e pode ser fatal, caso a pessoa não receba o tratamento de emergência.

Toda alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a alguma substância estranha no organismo. O choque anafilático é considerado a expressão de maior emergência das alergias. Seu diagnóstico é clínico (baseado no histórico e na análise do exame físico da pessoa) e não há um teste capaz de detectar sua possibilidade.

Causas

O choque anafilático pode ocorrer em razão do contato com:

- Alimentos: sendo derivados do leite, frutos do mar, amêndoas e amendoim os causadores mais comuns;

- Anti-inflamatórios: Medicamentos como o dipirona e a aspirina;

- Picadas de insetos: abelha, marimbondo, vespa, formiga, etc.;

- Derivados de borracha: O latex é o mais comum.

Sintomas

O quadro típico do choque anafilático é o de um colapso cardiorrespiratório, no qual a pessoa fica com dificuldade para respirar, sudorese intensa, hipotensão, palidez, corpo frio, pulsação acelerada, chiado ao respirar, desmaio, urticária (caracterizada por placas avermelhadas distribuídas pelo corpo) e angioedema (inchaço da pele, mais comum ao redor dos olhos, nos lábios e língua).

Nos casos de reações alérgicas, o edema mais perigoso é o edema de glote, também conhecido como edema de laringe, em que ocorre o inchaço na região da glote, no esôfago, impedindo a passagem do ar.

- Olhos: lacrimejamento e coceira;

- Pele: coceira, placas, (urticária), angioedema (inchação);

- Aparelho respiratório: rinite, edema de laringe (glote), asma, falta de ar, chiado, tosse, asfixia;

- Aparelho gastro-intestinal: vômitos, dor abdominal, diarreia;

- Aparelho circulatório: sudorese, queda da pressão, arritmias, desfalecimento e parada cardíaca.

Primeiros socorros e tratamento

A primeira coisa a se fazer quando há suspeita de choque anafilático, é telefonar para o serviço de emergência o mais rápido possível: SAMU (192) ou Bombeiros (193). Enquanto aguarda a ajuda especializada, é preciso tentar identificar o que provocou a reação alérgica e tentar remover a substância que provocou a alergia.

O atendimento hospitalar deve ser iniciado com agilidade, mediante a aplicação de uma injeção de adrenalina, até que se iniciem outros medicamentos apropriados. Se a garganta estiver fechada e impedir a passagem do ar, é necessário realizar uma cricotireoidotomia (fazer o paciente respirar por aparelhos) para manter a integridade cerebral, até que a situação seja normalizada.

É importante salientar que, apesar de se tratar de uma situação de emergência, o choque anafilático, quando diagnosticado e tratado com rapidez, costuma ter boa resposta.

Para as pessoas que já sofreram um choque anafilático, é recomendado portar uma pulseira com identificação da doença. Isso pode ajudar o médico a identificar a causa do problema mais facilmente caso a pessoa esteja inconsciente.
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FONTE: DOUTÍSSIMA

quinta-feira, 3 de março de 2016

Os problemas ginecológicos mais frequentes no verão



Quando as temperaturas sobem, é preciso redobrar os cuidados com a higiene intima para evitar alguns episódios desagradáveis. “Durante o verão, é muito comum que frequentemos piscinas e praias. Dentro deste contexto, o uso prolongado de peças úmidas e roupas com tecidos sintéticos levam ao aumento da umidade e temperatura da região genital, proporcionando condições favoráveis para o crescimento de fungos, protozoários e bactérias no local. Além disso, tais hábitos podem fazer com que os corrimentos tornem-se mais recorrentes nesta época do ano”, esclarece o Dr. Fábio Sakae Kuteken, ginecologista do Hospital São Camilo (SP).

No que diz respeito aos corrimentos, o Dr. Domingos Mantelli Borges Filho (SP) explica que existem diferentes tipos e que cada um exige um tratamento específico. “Sempre que notar algo errado, é fundamental buscar ajuda médica para que o diagnóstico correto seja feito”, alerta. Dentre as doenças ginecológicas mais comuns dessa época, o especialista destacou a candidíase, tricomoníase e vaginose. Entenda cada uma:

Candidíase
Segundo o Dr. Domingos, a candidíase é causada pelo fungo do gênero cândida, um micro-organismo que pode ser, inclusive, transmitido durante o ato sexual, embora não seja uma DST. A candidíase provoca coceira, dores vagina, para urinar e durante o ato sexual, além de corrimento branco e de odor cítrico, semelhante ao de leite coalhado. “O problema tem cura, e o tratamento deve ser feito com antifúngico via oral e creme vaginal, por uma semana”, ressalta o médico.

Tricomoníase
“É uma doença causada pelo parasita Trichomonas vaginalis e a transmissão é pela via sexual”, informa o ginecologista. A tricomoníase causa inflamação da vagina, acompanhada de um corrimento amarelo-esverdeado e de odor desagradável, causando dores ao urinar e durante o sexo. Dr. Domingos ressalta que, se a doença não for tratada, é fator de risco para infertilidade e câncer do colo do útero. O tratamento é feito com medicamento via oral e, apesar de ser muito eficiente, não trata outros problemas, como gonorreia e candidíase. “Por isso, cada tipo de corrimento conta com um tratamento específico”, justifica.

Vaginose bacteriana
A vaginose bacteriana é causada principalmente pela bactéria Gardnerella Vaginalis. “Seu principal sinal é um corrimento amarelo ou branco-acinzentado, com um cheiro forte de peixe podre, que piora durante as relações sexuais e a menstruação. Também pode provocar ardor e um pouco de coceira”, informa o especialista. O tratamento também é realizado com medicamento via oral e creme vaginal.

Previna-se!
O médico ensina ainda como reduzir os riscos de desenvolver essas doenças:

- Evite usar calças apertadas! Prefira utilizar roupas mais leves e ventiladas como vestidos e saias. Quanto às partes de baixo, as calcinhas de algodão são sempre a melhor opção;

- É fundamental manter a higienização adequada na região genital. Para facilitar, deixe os pelos pubianos sempre aparados. Também é importante fazer higiene íntima após urinar, evacuar, ter relações sexuais e ao trocar o absorvente (a cada quatro horas). O sabonete utilizado deve ser neutro ou sabonete higiênico íntimo indicado pelo ginecologista. “Não utilize sabonete comum na higiene íntima e, após a lavagem externa, utilize toalha higiênica para secar a genitália. O uso regular e descuidado do papel higiênico pode causar irritação local”, alerta.

- Lave roupas íntimas com água e sabão e seque-as ao sol. Não as seque em ambientes fechados e úmidos como banheiros;


- Jamais compartilhe sabonetes, peças íntimas e toalhas.

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